Apes denuncia a direção do Cem.

Apes denuncia a direção do Cem.
O feitiço virou contra o feiticeiro. A frase pode definir um impasse entre duas entidades estudantis. De um lado o Centro Estudantil Mossoroense (CEM) e do outro a Associação Potiguar de Estudantes Secundaristas (APES), o Cem acusa integrantes da Apes de cometer fraude e acusados levam provas de falsificação à Justiça.
Tudo começou quando o presidente o Cem, Francisco de Assis da Silva, acusou três integrantes da Apes, Antônio Vanicleudo Batista, João Paulo Maia Pinto e Adalberto, de cometerem fraude para alterar o resultado do Conselho Municipal de Entidades de Base (COMEB), realizado dia 19 de julho. Segundo Francisco de Assis, os integrantes da Apes até falsificaram a identidade de um aluno, e induziram outros a se fazerem passar por presidentes de grêmios que, segundo o líder do Cem, estão desativados ou não existem.
Mas os alunos acusados de fraude rebatem as acusações e levam o caso à polícia. Segundo Vanicleudo, um dos envolvidos, houve falsificação sim, mas por parte do presidente do Cem e afirma que está de posse das provas. Ressalta ainda que o resultado do Comeb não pode ser anulado, como pretende Francisco de Assis.
Vanicleudo adianta que o fato dos alunos que votaram não estarem atuando nos grêmios não os impede de participar da votação. Acrescenta que de acordo com a Lei Federal 7.398, que rege os grêmios estudantis de 4 de novembro de 1985, não é necessário que o grêmio esteja atuando para que o aluno tenha direito de votar como representante da escola.
Os integrantes da Apes adiantam ainda que o resultado do Comeb não pode ser anulado por irregularidade na votação. "O Comeb não será anulado por fraude simplesmente porque, de nossa parte, não houve irregularidade", declara.

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