Cinema Brasileiro de A a Z - 10ª sessão do projeto

Cine Clube UMES apresenta Mazzaropi em “Jeca Tatu”. Direção de Milton Amatam (1959). Sessão seguida de debate com o diretor de cinema Selso Gonçalves. Sábado, dia 11 de abril, às 10h. Teatro Denoy de Oliveira, Sede Central da UMES.
11/04/2009Jeca Tatu (1959)Direção de Milton AmaralCom Mazzaropi, Geny Prado, Roberto Duval, Nicolau Guzzardi, Nena Viana, Marlene França
Quando se fala em cinema retratando o meio rural, é difícil não se lembrar dos filmes de Amácio Mazzaropi. Ao todo foram 32 produções nacionais que levavam de forma cômica o homem do campo às telonas e conquistavam o grande público, apesar de duras críticas da elite cinematográfica nacional.Baseado na história "Jeca Tatuzinho", de Monteiro Lobato [o personagem fora criado pelo autor em sua obra Urupês contendo doze historias baseado no trabalhador rural paulista], o filme “Jeca Tatu” conta a história de um caipira preguiçoso que vê a sua propriedade ameaçada por causa da ganância de um latifundiário vizinho, Sr. Giovanni. Entre a briga dos dois, está o personagem Vaca-Brava, o vilão da história, que ao saber da paixão da filha do jeca pelo filho do latifundiário, começa a armar para que as disputas dos dois proprietários atrapalhem o romance.É interessante notar no filme como o jeca é construído de forma caricata, sendo a representação de um homem desengonçado, preguiçoso e ingênuo. Outro fator que não pode deixar de ser notado é como o padrão hollywoodiano influenciava na produção dos filmes brasileiros. O personagem Vaca-brava é praticamente um cowboy, a juventude que aparece no filme quando o jeca vai para a cidade, parece retirada de um filme norte-americano e sem nenhuma contextualização real, com o enredo, apareciam musicais no filme, como por exemplo, a interpretação de Tony e Celly Campello da música "Tenho tempo para amar" e a de Agnaldo Rayol sobre uma cerca cantando "Estrada do Sol". (Texto extraído do site Cinebrasileiral)
Debatedor: Celso GonçalvesPresidente da Associação Brasileira de Documentaristas – SP, autor do premiado “Candeias: da Boca pra Fora” (2002) - um retrato original de Ozualdo Candeias, realizador dos clássicos "A Margem" e "Zezero".
Jeca Tatu – trecho de filmeCine Clube UMES 2009 - Cinema Brasileiro de A a ZApresentação de 21 filmes seguidos de debates – sábados às 10h, a partir de 24/01. Oficinas de Audiovisual (Linguagem, Realização, Montagem, Edição de Vídeo).
O Cine Clube UMES retomou suas atividades em 2009, no dia 24 de janeiro, incrementado pela emenda orçamentária do deputado Francisco Rossi (PMDB-SP), que tornou possível a ampliação do projeto neste ano. Além da exibição dos filmes, o cineclube passará a promover também oficinas de audiovisual.A nova série que apresentada em 2009 tem o nome de Cinema Brasileiro de A a Z. E consta da exibição de 21 filmes acompanhados de debates, todos os sábados a partir das 10h, no Teatro Denoy de Oliveira.Paralelamente serão realizadas oficinas de audiovisual (Linguagem, Realização, Montagem, Edição de Vídeo). Serão oito oficinas, cada uma com a duração de 40 horas, e serão também realizadas no Teatro Denoy de Oliveira. Mais informações, telefone 3289-7475.Diversos nomes consagrados do cinema brasileiro, autores, diretores e produtores, como Luís Carlos Barreto, Roberto Farias, Paulo César Saraceni, Carlos Reichenbach, Ugo Giorgetti, Toni Venturi, confirmaram a presença e a disposição de partilhar seus conhecimentos debatendo com os participantes nas sessões de sábado.A relação dos 14 primeiros filmes é a seguinte:
24/01/2009

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